Google lança plano de IA por US$ 249 mensais

O Google anunciou dia 20 o lançamento do Google AI Ultra, um novo plano de assinatura com foco em entusiastas e profissionais que desejam acesso exclusivo aos recursos mais avançados de inteligência artificial da empresa. A assinatura custará US$ 249,99 por mês e estará disponível inicialmente nos Estados Unidos, com expansão para outros países nos próximos meses.

O pacote inclui o uso ilimitado do Gemini 2.5 Pro com o novo modo “DeepThink” — voltado para pesquisas aprofundadas — e outras ferramentas de IA recém-anunciadas, como o gerador de vídeos com áudio Veo 3, o criador de filmes Flow e o Notebook LM, uma ferramenta de organização de conteúdo voltada a podcasts. O plano também oferece 30 terabytes de armazenamento em nuvem e uma assinatura premium do YouTube.

Segundo Josh Woodward, líder do Google Labs e do app Gemini, o AI Ultra é voltado a quem quer estar na vanguarda da IA. Além das ferramentas principais, assinantes terão acesso antecipado a projetos experimentais como o Projeto Mariner, um protótipo de assistente digital capaz de executar até 10 tarefas simultaneamente.

Google: Estratégia de monetização
A novidade é parte da estratégia do Google para ampliar a monetização de seus produtos de inteligência artificial e enfrentar a crescente concorrência de plataformas como a OpenAI, criadora do ChatGPT, que oferece um plano Pro por US$ 200 mensais.

Durante o evento, o Google também anunciou o Imagen 4, sua mais recente ferramenta de geração de imagens com qualidade aprimorada, e atualizações no Veo 2, que agora permite adicionar ou remover objetos de vídeos com simples comandos de texto. A empresa também tornou seu gerador de músicas Lyria 2 acessível a criadores por meio do YouTube Shorts e da plataforma empresarial Vertex AI.

Os lançamentos refletem a aposta da big tech na geração de conteúdo por IA como nova fronteira de crescimento e inovação. A empresa também tenta recuperar terreno após críticas recebidas em 2023, quando o Imagen 3 foi relançado por gerar imagens historicamente imprecisas. Na época, o cofundador Sergey Brin atribuiu as falhas à falta de testes completos.

 

Fonte: Capitalist

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